Um Pouco Mais De Música

Um Pouco Mais De Música

sábado, 29 de janeiro de 2011

História da MPB - Música Popular Brasileira

Podemos dizer que a MPB surgiu ainda no período colonial brasileiro, a partir da mistura de vários estilos. Entre os séculos XVI e XVIII, misturou-se em nossa terra, as cantigas populares, os sons de origem africana, fanfarras militares, músicas religiosas e músicas eruditas européias. Também contribuíram, neste caldeirão musical, os indígenas com seus típicos cantos e sons tribais.

Nos séculos XVIII e XIX, destacavam-se nas cidades, que estavam se desenvolvendo e aumentando demograficamente, dois ritmos musicais que marcaram a história da MPB: o lundu e a modinha. O lundu, de origem africana, possuía um forte caráter sensual e uma batida rítmica dançante. Já a modinha, de origem portuguesa, trazia a melancolia e falava de amor numa batida calma e erudita.

Na segunda metade do século XIX, surge o Choro ou Chorinho, a partir da mistura do lundu, da modinha e da dança de salão européia. Em 1899, a cantora Chiquinha Gonzaga compõe a música Abre Alas, uma das mais conhecidas marchinhas carnavalescas da história.

Já no início do século XX começam a surgir as bases do que seria o samba. Dos morros e dos cortiços do Rio de Janeiro, começam a se misturar os batuques e rodas de capoeira com os pagodes e as batidas em homenagem aos orixás. O carnaval começa a tomar forma com a participação, principalmente de mulatos e negros ex-escravos. O ano de 1917 é um marco, pois Ernesto dos Santos, o Donga, compõe o primeiro samba que se tem notícia : Pelo Telefone. Neste mesmo ano, aparece a primeira gravação de Pixinguinha, importante cantor e compositor da MPB do início do século XIX.

Com o crescimento e popularização do rádio nas décadas de 1920 e 1930, a música popular brasileira cresce ainda mais. Nesta época inicial do rádio brasileiro, destacam-se os seguintes cantores e compositores : Ary Barroso, Lamartine Babo (criador de O teu cabelo não nega), Dorival Caymmi, Lupicínio Rodrigues e Noel Rosa. Surgem também os grandes intérpretes da música popular brasileira : Carmen Miranda, Mário Reis e Francisco Alves.

Na década de 1940 destaca-se, no cenário musical brasileiro, Luis Gonzaga, o "rei do Baião". Falando do cenário da seca nordestina, Luis Gonzaga faz sucesso com músicas como, por exemplo, Asa Branca e Assum Preto.

Enquanto o baião continuava a fazer sucesso com Luis Gonzaga e com os novos sucessos de Jackson do Pandeiro e Alvarenga e Ranchinho, ganhava corpo um novo estilo musical: o samba-canção. Com um ritmo mais calmo e orquestrado, as canções falavam  principalmente de amor. Destacam-se neste contexto musical : Dolores Duran, Antônio Maria, Marlene, Emilinha Borba, Dalva de Oliveira, Angela Maria e Caubi Peixoto.

Em fins dos anos 50 (década de 1950), surge a Bossa Nova, um estilo sofisticado e suave. Destaca-se Elizeth Cardoso, Tom Jobim e João Gilberto. A Bossa Nova leva as belezas brasileiras para o exterior, fazendo grande sucesso, principalmente nos Estados Unidos.

A televisão começou a se popularizar em meados da década de 1960, influenciando na música. Nesta época, a TV Record organizou o Festival de Música Popular Brasileira. Nestes festivais são lançados Milton Nascimento, Elis Regina, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Edu Lobo. Neste mesmo período, a TV Record lança o programa musical Jovem Guarda, onde despontam os cantores Roberto Carlos e Erasmo Carlos e a cantora Wanderléa.

Na década de 1970, vários músicos começam a fazer sucesso nos quatro cantos do país. Nara Leão grava músicas de Cartola e Nelson do Cavaquinho. Vindas da Bahia, Gal Costa e Maria Bethânia fazem sucesso nas grandes cidades. O mesmo acontece com DJavan (vindo de Alagoas), Fafá de Belém (vinda do Pará), Clara Nunes (de Minas Gerais), Belchior e Fagner ( ambos do Ceará), Alceu Valença (de Pernambuco) e Elba Ramalho (da Paraíba). No cenário do rock brasileiro destacam-se Raul Seixas e Rita Lee. No cenário funk aparecem Tim Maia e Jorge Ben Jor.

Nas décadas de 1980 e 1990 começam a fazer sucesso novos estilos musicais, que recebiam fortes influências do exterior. São as décadas do rock, do punk e da new wave. O show Rock in Rio, do início dos anos 80, serviu para impulsionar o rock nacional.Com uma temática fortemente urbana e tratando de temas sociais, juvenis e amorosos, surgem várias bandas musicais. É deste período o grupo Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Titãs, Kid Abelha, RPM, Plebe Rude, Ultraje a Rigor, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, Ira! e Barão Vermelho. Também fazem sucesso: Cazuza, Rita Lee, Lulu Santos, Marina Lima, Lobão, Cássia Eller, Zeca Pagodinho e Raul Seixas.

Os anos 90 também são marcados pelo crescimento e sucesso da música sertaneja ou country. Neste contexto, com um forte caráter romântico, despontam no cenário musical : Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo e João Paulo e Daniel.

Nesta época, no cenário rap destacam-se: Gabriel, o Pensador, O Rappa, Planet Hemp, Racionais MCs e Pavilhão 9.
O século XXI começa com o sucesso de grupos de rock com temáticas voltadas para o público adolescente. São exemplos: Charlie Brown Jr, Skank, Detonautas e CPM 22.

Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/482816-hist%C3%B3ria-da-m%C3%BAsica-popular-brasileira/

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Prêmio Nabor Pires Camargo

Por Eugênia Rodrigues
Publicada em 10 de Janeiro de 2011

Fonte: Samba-Choro

  Estão abertas as inscrições para o prêmio Nabor Pires Camargo, organizado pela Fundação Pró-Memória de Indaiatuba. O projeto homenageia o clarinetista e compositor, nascido nessa cidade paulista, e oferece prêmios de até seis mil reais.

As informações completas sobre as inscrições do 10 º PRÊMIO NABOR PIRES CAMARGO – INSTRUMENTISTA estão no link abaixo:

http://www.premionabor.com.br/paginas/regulamento.html


MUSICOTERAPIA

MUSICOTERAPIA E EDUCAÇÃO MUSICAL
Juliana Bertelli Bertoncel


Musicoterapia não é educação musical. A educação musical tem como objetivo ensinar música ao aluno. Exige estudo da leitura e escrita musical, o aperfeiçoamento num instrumento musical além de regras rígidas e muita técnica para a execução de uma partitura. Visa uma expressão artística-estética.

Já o objetivo da Musicoterapia não é pedagógico, mas sim terapêutico, e “uma terapia tem por objetivo ajudar, atender ou tratar um indivíduo. Ela visa o desenvolvimento de um processo facilitador que promova comunicação, relação, expressão e organização, além de restaurar e melhorar a saúde integral do indivíduo” (BARANOW, 1999).

Não exige que o paciente esteja familiarizado com instrumentos musicais, nem saiba tocá-los. Várias vezes, em um tratamento musicoterapêutico, os instrumentos não são manejados de modo convencional e sim utilizados de modo a suprir as necessidades e completar a comunicação sonora do paciente naquele momento.


A musicoterapia é um tratamento que se desenvolve ao longo de um processo, com um profissional qualificado (musicoterapeuta graduado), com sessões de periodicidade regular e num local apropriado.

Pelas razões apresentadas acima, uma “audição musical realizada por um indivíduo, sem a presença de um musicoterapeuta, num ambiente que não uma sala de musicoterapia apropriada, por mais que seja relaxante e possa estar momentaneamente equilibrando tensões internas, não é uma terapia” (BARANOW, 1999).


Links
           Links de Educação Musical
                Links Nacionais de Musicoterapia
                Links Internacionais de Musicoterapia



Musicoterapia
 Vivian Rodrigues


Muitas pessoas gostam de música, mas poucas conhecem o poder terapéutico dessa arte tão natural ao seu humano. Musicoterapia é a utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) para  facilitar e promover a comunicação, a relação interpessoal, a aprendizagem, a mobilização, a expressão, a organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. Ela objetiva desenvolver potenciais e/ou restabelecer funções do indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma melhor integração intra e/ou interpessoal e, conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida, pela prevenção, reabilitação ou tratamento".

A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários paises da Europa e Estados Unidos, para os soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bem-estar dos pacientes.

O musicoterapeuta pode utilizar apenas um som, recorrer a apenas um ritmo, escolher uma música conhecida e até mesmo fazer com que o paciente a crie sua própria música. Tudo depende da disponibilidade e da vontade do paciente e dos objetivos do musicoterapeuta. A música ajuda porque é um elemento com que todo mundo tem contato. Através dos tempos, cada um de nós já teve, e ainda tem, a música em sua vida.

A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo provoca respostas motoras, que, através da pulsação dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal.


O profissional é preparado para atuar na área terapêutica, tendo a música como matéria-prima de seu trabalho. São oferecidos ao aluno conhecimentos musicais específicos, voltados para a aplicação terapêutica, e conhecimentos de áreas da saúde e das ciências humanas. São oferecidas também vivências na área de sensibilização, em relação aos efeitos do som e da música no próprio corpo. A  música é capaz de estimular e despertar emoções, reações, sensações e sentimentos. Qualquer pessoa é susceptível de ser tratada com musicoterapia

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Hábitos Nocivos para a Voz do Cantor

Roupas apertadas e desconfortáveis: pressionar algumas partes do corpo como garganta, peito, cintura e abdômen, pode causar desconforto.

Cantar sem aquecer a voz: aquecer a voz antes de cantar e desaquecer a voz ao terminar é um hábito saudável que favorece muito a voz.

Insegurança: estar inseguro quanto a afinação ou a letra da música, pode gerar uma tensão desconfortável na apresentação. Procure ensaiar bastante.

Não esqueça: ensaiar bastante não é o mesmo que ensaiar demasiadamente. Não ensaie por mais de uma hora sem descanso e, monitore a voz durante os ensaios (quando usar microfone e instrumentos) para que não haja um desgaste desnecessário e para reconhecer sua qualidade vocal.

Auto-medicação: procure sempre ajuda especializada, nunca tome remédios, pastilhas, chás, infusões… pois podem prejudicar e não melhorar suas condições vocais.
Cantar nos extremos da tessitura: não é recomendável. O importante é cantar confortavelmente, pois, exigir demais pode desenvolver lesões nas pregas vocais.

Menstruação: para as cantoras é aconselhável evitar de cantar ou vocalizar com muito esforço no período pré-menstrual e durante a menstruação. Neste período, geralmente as mulheres apresentam alterações vocais e laríngeas, bem como, edemas no corpo e na laringe e favorecimento de lesões já existes como os nódulos, por exemplo. A voz fica mais sopiosa e em alguns casos, mais graves.

Gravidez: com a expansão abdominal, a respiração pode se tornar limitada, dificultando a movimentação do diafragma além de edema já existente, principalmente a partir do sétimo mês. Portanto, é interessante evitar cantar ou vocalizar neste período.
Próximo Artigo: “Postura”

Fumo: causa irritação direta no trato vocal, pigarro,inflamação da região laríngea, tosse e aumento de secreção viscosa.

Álcool: o uso freqüente de bebida alcoólica provoca inchaço (edema) nas pregas vocais e irrita toda a laringe, Bebidas destiladas (pinga, uísque e vodca) são mais irritantes do que as fermentadas (vinho e cerveja).

Lembre-se: o consumo de bebidas alcoólicas, principalmente as destiladas e o fumo, são altamente nocivos a laringe, podendo desenvolver câncer.


Outro lembrete: não beba conhaque antes da apresentação, isso é um MITO. O que realmente acontece é que, lentamente as pregas vocais e a laringe vão sendo altamente prejudicadas.

Gritar: o desgaste da voz neste caso é excessivo, cansando a voz demasiadamente e em conseqüência, aumenta o risco de problemas vocais (lesões e hemorragias nas pregas vocais e mucosas).

Cochichar e sussurrar: é um ato de extrema força e não de relaxamento. Portanto, cuidado! Apenas fale mais baixo…

Pigarrear: é um atrito agressivo entre as pregas vocais que deve ser evitado, pois este atrito, pode causar irritação e descamação do tecido.
O indicado é beber água ou engolir saliva quando estiver com vontade de pigarrear.

Imitação de vozes: evitar, porque causam ardor e irritação após o término das imitações. Se você é um profissional, cuide-se para que esses “incômodos” não ocorram com freqüência.

Falar excessivamente: falar muito e sempre, é prejudicial para a laringe, pois o esforço acaba sendo prolongado. Neste caso, uma lesão é mais fácil de desenvolver-se.
Procure descansar a voz sempre que possível.

Ruídos externos: evitar falar em ambientes muito ruidosos. A tendência é gritar para poder ser ouvido e assim, o cansaço vocal pode ser freqüente.

Estresse: o estresse excessivo é prejudicial para a emissão vocal. Causa rouquidão, falta de resistência… perde notas agudas.

Descanso vocal: a laringe recarrega sua energia, principalmente através do descanso, sendo no repouso vocal (não falar) ou, simplesmente, dormi bem.

Fonte: Adriana Barbato

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Choro Rasgado no Festival Música nas Montanhas

Por Jose Antonio Valois
Publicada em 6 de Janeiro de 2011
Estado: MG
Assunto: Shows e Rodas

Em sua 12ª edição o Festival Música nas Montanhas em Poços de Caldas, vem consolidar a estância de águas termais como polo irradiador de música de qualidade.
Ao longo dos 15 dias do mês de janeiro, com mais de 30 concertos gratuitos, 45 oficinas de música nas áreas instrumental e vocal, professores de reconhecimento internacional, cerca de 1000 alunos das mais diversas regiões do país e do exterior.
Dentre os participantes estará o Grupo Choro Rasgado, formado por quatro grandes instrumentistas especializados em choro: Zé Barbeiro (violão de sete cordas), Alessandro Penezzi (violão solo), Rodrigo Y Castro (flauta) e Roberta Valente (pandeiro).
Juntos executam um repertório que abrange tanto composições tradicionais do choro como composições próprias.

Choro Rasgado no Festival Música nas Montanhas
Dia 10/01
20h30
Teatro da Urca
Praça Getúlio Vargas, Centro – Poços de Caldas, MG

Fonte: Samba Choro

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mário Lago


 Fonte: Wikipedia e Somzera 

Mário Lago (Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1911 — Rio de Janeiro, 30 de maio de 2002) foi um compositor, letrista e ator brasileiro.

Autor de sambas populares como "Ai, que saudades da Amélia" e "Atire a primeira pedra", ambos em parceria com Ataufo Alves, fez-se popular entre as décadas de 40 e 50, ajudando a tornar o samba a mais representativa música brasileira.

Ator de teatro, no gênero comédia, poeta, radialista, advogado, por longo período militante do Partido Comunista. Mário Lago é um ícone da cultura brasileira. Imortalizou-se com suas canções populares e marchinhas feitas para o carnaval.

Mário Lago era filho de um maestro, Antônio Lago, e encontrou nas letras o seu refúgio intelectual.

Começou pela poesia, e teve seu primeiro poema publicado aos 15 anos. Formou-se me Ciências Jurídicas e Sociais na década de 30, na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade de Direito da UFRJ, onde iniciou sua militância política no Centro Acadêmico Cândido de Oliveira, então fortemente influenciado pelo Partido Comunista Brasileiro. Durante a década de 1930, a então principal Faculdade de Direito da capital da República era um celeiro de arte aliada à política, onde estudavam Lago e seus conteporâneos Carlos Lacerda, Jorge Amado, Lamartine Babo entre outros.

Depois de formado, já como advogado, envolveu-se com o teatro de revista, escrevendo, compondo e atuando. Sua estréia como letrista de música popular foi com "Menina, eu sei de uma coisa", parceria com Custódio Mesquita, gravada em 1935 por Mário Reis. Três anos depois, Orlando Silva realizou a famosa gravação de "Nada além", da mesma dupla de autores.

Suas composições mais famosas são "Ai que saudades da Amélia", "Atire a primeira pedra", ambas em parceria com Ataulfo Alves; "É tão gostoso, seu moço", com Chocolate, "Número um", com Benedito Lacerda, o samba "Fracasso" e a marcha carnavalesca "Aurora", em parceria com Roberto Roberti, que ficou consagrada na interpretação de Carmen Miranda.

Em "Amélia", a descrição daquela mulher idealizada, ficou tão popular que "Amélia" tornou-se sinônimo de mulher submissa, resignada e dedicada aos trabalhos domésticos.

Na Rádio Nacional, Lago foi ator e roteirista, escrevendo a radionovela "Presídio de Mulheres". Mas o grande público só ficou o conhecendo pela televisão, quando passou a atuar em novelas da Rede Globo como "O Casarão", "Nina", "Brilhante", "Elas por Elas" e "Barriga de Aluguel", entre outras. Também atuou em peças de teatro e filmes, como "Terra em Transe", de Glauber Rocha.

Autor dos livros "Na Rolança do Tempo" (1976), "Bagaço de Beira-Estrada" (1977) e "Meia Porção de Sarapatel" (1986), foi biografado em 1998 por Mônica Velloso na obra: "Mário Lago: boêmia e política". A escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz homenageou Lago em 2000.

Em dezembro de 2001, ganhou uma homenagem especial por sua carreira durante a entrega do Troféu Domingão do Faustão. No ano seguinte, essa homenagem pela carreira ganharia o nome de Troféu Mário Lago, se tornando anual e sendo entregue à grandes nomes da teledramaturgia.

Em janeiro de 2002, o presidente da Câmara, Aécio Neves, foi à sua residência no Rio para lhe entregar, solenemente, a Ordem do Mérito Parlamentar. Na sua última entrevista ao Jornal do Brasil, Mário revelou que estava escrevendo sua própria biografia. Estava certo de que chegaria aos 100 anos, dizia Mário, "Fiz um acordo com o tempo. Nem ele me persegue, nem eu fujo dele".

Morreu no dia 30 de maio de 2002, aos noventa anos de idade, em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro, de enfisema pulmonar.

DISCOGRAFIA


RETRATO
Mário Lago (1978)
1978

Continental
1.01.404.176
Faixas

1 Ai que saudades da Amélia
(Ataulfo Alves, Mário Lago)
Atire a primeira pedra (Ataulfo Alves-Mário Lago) 
Gilda (Erasmo Silva-Mário Lago) 
Leva meu coração (Mário Lago-Roberto Martins)

2 Não quero ser marisco
(Mário Lago)
Quem chegou já tá (Mário Lago)

3 Nada além
(Custódio Mesquita, Mário Lago)
Dá-me tuas mãos (Mário Lago-Roberto Martins) 
Devolve (Mário Lago)

4 Deixa em paz
(Bide, Mário Lago)
Não precisas bater (Mário Lago-Oldemar Magalhães)

5 É tão gostoso seu moço
(Chocolate, Mário Lago)
Faz de conta (Mário Lago-Chocolate) 
Rosinha bonita (Mário Lago-Chocolate)

6 Cantiguinha - Tristezíssima
(Mário Lago)

7 No meio do mundo
(Mário Lago)

8 Poema: Canção do não - Tempo de lua
(Mário Lago)



A MÚSICA BRASILEIRA DESTE SÉCULO POR SEUS AUTORES E INTÉRPRETES - 
MÁRIO LAGO
Mário Lago (2000)


2000
SESC - SP
JCB-0709-015
1 Pot pourri
Ai que saudades da Amélia (Mário Lago-Ataulfo Alves) 
Atire a primeira pedra (Mário Lago-Ataulfo Alves)

2 Faz como eu
(Ataulfo Alves, Mário Lago)

3 Aurora
(Roberto Roberti, Mário Lago)

4 Menina, eu sei de uma coisa
(Custódio Mesquita, Mário Lago)

5 Nada além
(Custódio Mesquita, Mário Lago)

6 Enquanto houver saudade
(Custódio Mesquita, Mário Lago)

7 Bate, bate coração
(Roberto Martins, Mário Lago)

8 Dá-me tuas mãos
(Roberto Martins, Mário Lago)

9 Que tem você
(Roberto Martins, Mário Lago)

10 Leva meu coração
(Roberto Martins, Mário Lago)

11 Poleiro de pato é no chão
(Rubens Soares, Mário Lago)

12 Eu quero ver é a pé
(Roberto Roberti, Mário Lago)

13 Pot pourri.
Devolve (Mário Lago) 
Eu não quero saber quem tu és (Mário Lago) 
Será (Mário Lago)

14 Fracasso
(Mário Lago)

15 Pot pourri:
É tão gostoso, seu moço (Mário Lago-Chocolate) 
Faz de conta (Mário Lago-Chocolate) 
Vamos falar de saudade (Mário Lago-Chocolate) 

16 Cantiguinha tristezíssima
(Mário Lago)

17 Descarte do não tempo de lua
(Mário Lago)

18 Quem chegou já tá
(Mário Lago)

19 Salve a preguiça, meu pai
(Mário Lago)




NADA ALÉM
Mário Lago (1991)
1991
Som Livre
1 Pot-pourri:
Quem chegou já tá (Mário Lago) 
A onda (Mário Lago) 
Salve a preguiça, meu pai (Mário Lago) 
Atire a primeira pedra (Ataulfo Alves-Mário Lago) 
Ai, que saudade da Amélia (Ataulfo Alves-Mário Lago) 
Aurora (Roberto Roberti-Mário Lago)

2 Nada além
(Custódio Mesquita, Mário Lago)
Mus. Inc. "Love is a many splendored thing" (Webster-Fain)

3 Ficarás
(Mário Lago)

4 Fracasso
(Mário Lago)

5 Faz de conta
(Chocolate, Mário Lago)

6 Faz como eu
(Ataulfo Alves, Mário Lago)

7 Dá-me tuas mãos
(Roberto Martins, Mário Lago)

8 Número um
(Benedito Lacerda, Mário Lago)

9 Caluda, tamborins!
(Mário Lago)

10 Rua sem sol
(Henrique Gandelmann, Mário Lago)

11 Faz de conta
(Mário Lago)

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