Um Pouco Mais De Música

Um Pouco Mais De Música

sábado, 15 de janeiro de 2011

MUSICOTERAPIA

MUSICOTERAPIA E EDUCAÇÃO MUSICAL
Juliana Bertelli Bertoncel


Musicoterapia não é educação musical. A educação musical tem como objetivo ensinar música ao aluno. Exige estudo da leitura e escrita musical, o aperfeiçoamento num instrumento musical além de regras rígidas e muita técnica para a execução de uma partitura. Visa uma expressão artística-estética.

Já o objetivo da Musicoterapia não é pedagógico, mas sim terapêutico, e “uma terapia tem por objetivo ajudar, atender ou tratar um indivíduo. Ela visa o desenvolvimento de um processo facilitador que promova comunicação, relação, expressão e organização, além de restaurar e melhorar a saúde integral do indivíduo” (BARANOW, 1999).

Não exige que o paciente esteja familiarizado com instrumentos musicais, nem saiba tocá-los. Várias vezes, em um tratamento musicoterapêutico, os instrumentos não são manejados de modo convencional e sim utilizados de modo a suprir as necessidades e completar a comunicação sonora do paciente naquele momento.


A musicoterapia é um tratamento que se desenvolve ao longo de um processo, com um profissional qualificado (musicoterapeuta graduado), com sessões de periodicidade regular e num local apropriado.

Pelas razões apresentadas acima, uma “audição musical realizada por um indivíduo, sem a presença de um musicoterapeuta, num ambiente que não uma sala de musicoterapia apropriada, por mais que seja relaxante e possa estar momentaneamente equilibrando tensões internas, não é uma terapia” (BARANOW, 1999).


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Musicoterapia
 Vivian Rodrigues


Muitas pessoas gostam de música, mas poucas conhecem o poder terapéutico dessa arte tão natural ao seu humano. Musicoterapia é a utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) para  facilitar e promover a comunicação, a relação interpessoal, a aprendizagem, a mobilização, a expressão, a organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. Ela objetiva desenvolver potenciais e/ou restabelecer funções do indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma melhor integração intra e/ou interpessoal e, conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida, pela prevenção, reabilitação ou tratamento".

A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários paises da Europa e Estados Unidos, para os soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bem-estar dos pacientes.

O musicoterapeuta pode utilizar apenas um som, recorrer a apenas um ritmo, escolher uma música conhecida e até mesmo fazer com que o paciente a crie sua própria música. Tudo depende da disponibilidade e da vontade do paciente e dos objetivos do musicoterapeuta. A música ajuda porque é um elemento com que todo mundo tem contato. Através dos tempos, cada um de nós já teve, e ainda tem, a música em sua vida.

A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo provoca respostas motoras, que, através da pulsação dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal.


O profissional é preparado para atuar na área terapêutica, tendo a música como matéria-prima de seu trabalho. São oferecidos ao aluno conhecimentos musicais específicos, voltados para a aplicação terapêutica, e conhecimentos de áreas da saúde e das ciências humanas. São oferecidas também vivências na área de sensibilização, em relação aos efeitos do som e da música no próprio corpo. A  música é capaz de estimular e despertar emoções, reações, sensações e sentimentos. Qualquer pessoa é susceptível de ser tratada com musicoterapia

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