Ritmo, alegria, dança, letra, sensualidade...
Por que não sabemos dar valor aquilo que temos de bom?
Talvez muitos me critiquem por opinar dessa forma, mas desde que o mundo se estabeleceu em seu eixo, a autoestima dos nascidos na América Latina não tem sido muito privilegiada.
Por qual motivo escrevo isso?
Porque vários foram os nomes de grandes compositores e músicos de qualidade que não obtiveram seu devido valor, pois quando surgiram eram considerados populares demais. Porém, quando a crítica reconheceu, que a música de determinado músico, tinha "uma certa musicalidade"; deixo aqui um exemplo: Cartola, nosso mestre do samba, no início era considerado popular demais, e seu samba música de periferia. Com isso, ao ser reconhecido pela crítica, Cartola virou samba de elite. Que contradição!
Sendo assim, valido a minha opinião, sou brasileira com muito orgulho, e meu Blog Um Pouco Mais De Música, possui várias músicas que aprecio e em sua maioria nacionais. Não me envergonho de ouvir bandas com ritmos envolventes, por exemplo, Exalta Samba. Um pagode muito envolvente de se ouvir, letra, ritmo, e muita coisa boa em uma única banda.
Por que a "elite cultural" insiste em dizer que Zeca Pagodinho é samba, e Exalta Samba é pagode. Qual a diferença dessas bandas em questão de ritmo?
Até hoje, "me pego pensando", qual critério a crítica usa para embasar e espalhar a sua opinião de forma tão persuasiva? Se alguém souber, me responda por favor.
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